Confira os detalhes na entrevista com a Sargento Layla, comandante da Patrulha de Operações do 68º Batalhão de Polícia Militar de Leopoldina.
Uma nova modalidade de crime tem sido frequente através das redes sociais, onde os golpes são aplicados. O alerta é da Polícia Militar, que trabalha com base em estatísticas, assim como a Polícia Civil, que também precisa de informações para que sejam feitas as investigações.
De acordo com a Sargento Layla (foto abaixo), comandante da Patrulha de Operações do 68º Batalhão de Polícia Militar de Leopoldina, é preciso ficar muito atento, porque estamos o tempo inteiro cercados pela tecnologia e os criminosos estão atentos ao uso dessas tecnologias para a prática dessas infrações. “Hoje eles estão utilizando as nossas redes sociais para aplicarem golpes em comerciante e em moradores da cidade”, explicou a Sargento.
Segundo a militar, nos últimos dias alguns comerciantes receberam chamadas de pessoas que se passaram por criminosos e pediam que pegassem todo o dinheiro que tivessem em caixa e colocassem em um envelope ou em algum invólucro e aguardassem na loja. Caso esse dinheiro não fosse entregue para um motoboy que viria a passar nos respectivos locais os comércios seriam assaltados.
Em outra modalidade criminosa, seguindo esses mesmos moldes, se a vítima não fizesse um PIX para determinado número, um assaltante iria até a loja. “É preciso ficar muito atento a essas duas práticas. O autor ou autores talvez nem estejam em Leopoldina e eles podem estar testando o comerciante, deixando a vítima cada vez mais nervosa, desestabilizando-a. Num segundo momento ou imediatamente é pedido um valor em PIX”, esclareceu a Sargento Layla, acrescentando que o autor do golpe cria todo um cenário de terror para que a vítima fique fragilizado. “Fragilizado você começa a raciocinar menos. Atemorizado, você vai fazer esses pagamentos via PIX pra eles”, observa a policial.
Ao alertar a população sobre esses e outros golpes a Polícia Militar espera que um número maior de pessoas tome conhecimento do fato e saibam que os argumentos apresentados pelos criminosos nos golpes são muito envolventes, levando as vítimas a cederem o valor solicitado. “Normalmente os autores não estão na cidade, eles podem clonar números de telefone, fazer contatos conosco utilizando números do nosso próprio DDD e a gente achar que eles estão na cidade. Eles podem estar em presídios, em outras localidades, mas eles fazem isso para poderem criar todo um clima de que a história é muito real e as vítimas virem a fazer esse pagamento temendo que o seu comércio, a sua casa ou alguma localidade onde estejam seja tomada por eles. É importante que essa informação seja repassada e compartilhada para o maior número de pessoas”, frisou a Sargento Layla.
Dentre os golpes destacam-se o “Falso sequestro”, “Instagram clonado” para pedir PIX por objetos ou produtos que estão sendo vendidos, além de golpes de vendas de veículos sem que os supostos vendedores tenham contato com o carro. A Polícia Militar também orienta que em casos de veículo furtado ou animal de estimação desaparecido, por exemplo, que as pessoas não informem ou divulguem seus telefones, pois os números de telefones estão sendo clonados pelos bandidos.
O registro policial é fundamental.
Confira a entrevista completa concedida pela Sargento Layla à Reportagem do Jornal O Vigilante Online.
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